História da Cidade de Santana do Itararé - PR

Foto da Cidade de Santana do Itararé - PR

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SANTANA DO ITARARÉ Etimologia.

Santana Palavra formada pelos termos 'santa' e 'Ana'.

O termo 'santa' é feminino de 'santo', termo que se origina do latim 'sanctus', mulher canonizada, virtuosa, digna de veneração, a que vive conforme os preceitos da lei divina, segundo a tradição judaico-cristã.

O termo 'Ana' vem do hebraico 'hannah'.

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graciosa e no latim ficou 'ama'.

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ele (Deus) favoreceu-me.

Segundo os evangelhos apócrifos, Ana seria muito idosa para ter filhos, mas um anjo veio contradizer a natureza e desta forma nasceu a Virgem Maria, Mãe de Deus.

A igreja canonizou Santa Ana no século VI.

do Contração da preposição 'de'(posse), com o artigo masculino 'o'.

Itararé Origina-se do tupi 'i'ta'.

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pedra + 'ra'ré'.

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escavada, oca: lapa cavada pelas águas, conduto subterrâneo, sumidouro, pedra que o rio cavou.

No ano de 1845 terminava a Guerra dos Farrapos no sul do Brasil, com a promessa do Imperador D.

Pedro II de criar uma nova província para que esta ficasse sob influência gaúcha.

Assim feito era desmembrado a 19 de dezembro de 1853 a Província do Paraná desmembrando-se de São Paulo, e no mesmo dia era nomeado o primeiro presidente da Província ZACARIAS GÓES DE VASCONCELOS.

O presidente preocupou-se, sobretudo em colonizar a região norte da província para evitar possíveis invasões por parte dos povos hispânicos.

Criou-se então incentivos para atrair colonos; como terras em livre acesso e ajuda financeira para as primeiras safras.

Atraídos pelos incentivos e desgostosos pela crise de 1842, milhares de mineiros partiram em direção da nova província e dentre eles a FAMÍLIA BARBOSA que adquiriu uma grande quantidade de terras no norte do Paraná.

Mesmo com todo o esforço do presidente, a colonização era dificultada pelos índios Xavantes e Kai-Kangs que sempre invadiam e destruíam as roças, no intuito de expulsar os invasores de suas terras.

Com este fato Zacarias Góes, envia um comunicado a Santa Sé no Vaticano pedindo a freis Jesuítas para catequizar os índios e assim facilitar a colonização.

Atendendo o pedido, desembarcam no Porto de Paranaguá, em 06 de dezembro de 1854, três freis sendo Timotheo de Castelnovo, Pacífico de Monte Falco e Mathias de Gênova.

Cada um deles é enviado para uma região da província e o Frei Mathias vai para o norte, para a possessão de Nossa Senhora do Pirapó, atual Sertanópolis.

Depois de um ano de trabalho, uma epidemia de malária, faz com que o frei pedisse licença do comando da possessão e seguisse para Castro para tratar de sua saúde.

No decorrer da viagem ele pernoitou na Fazenda Barbosa, onde os proprietários JOÃO BARBOSA e ANA BARBOSA contam de uma capela construída em 30 alqueires de terras doados por eles para a Igreja Católica em louvor a Santa Anna.

O frei então celebra uma missa e abençoa a capela, depois segue para Castro e mais tarde Araucária.

Como a leva de migrantes continuava, estes fixavam moradia em torno da capela, e assim nascia no ano de 1856 a POVOAÇÃO DE NOSSA SENHORA SANT'ANNA DO PASSO DOS BARBOSA.

Com o passar do tempo os moradores passaram a chamar o povoado de PASSO DOS BARBOSA, e mais tarde simplesmente BARBOSA.

No ano de 1880 eleva-se a Comarca o município de São José do Cristianismo, e este fica com domínio político e jurídico sobre Barbosa, que anteriormente pertencia a Comarca de Castro.

No ano de 1891, o povoado é elevado a categoria de Distrito e reconhecido em 1893, quando é criado o Cartório do Registro Civil e de Imóveis, neste período o distrito já aparece com o nome de Santana do Itararé, porém não existe registros de quem partiu a idéia da troca do nome.

Um fator foi crucial na decadência de Santana do Itararé e São José da Boa Vista.

Como eram núcleos mestres na região o trajeto original da rede ferroviária era de cortar São José e Santana e então criar as duas estações das mais importantes para o escoamento de produtos já que as duas agências fiscais ali localizavam-se.

Porém os coronéis das duas localidades, chefiados pelo Coronel Lico Pereira, não permitiram que o trem por ali passasse sob a alegação, que este iria trazer doenças, prostitutas e ladrões.

O desvio foi feito e a estrada de ferro levada para o Patrimônio de Novo Horizonte em 1917 e inaugurada em 1918.

O Patrimônio então mudou de nome para Brazópolis, que iria dar origem ao município de Wenceslau Braz, graças ao progresso que seguiu o trem de ferro.

Em 1920 a divisão territorial ordenada pelo governador do estado, oficializa o distrito de Santana do Itararé como parte do município de São José da Boa Vista.

Em 1935 o distrito de Brazópolis é elevado a categoria de município e a sede da comarca é transferida de São José para o novo município que chamou-se Wenceslau Braz e que agora tinha o controle de Santana do Itararé e de São José da Boa Vista que havia perdido o título de município.

Na década de 50 iniciam-se as lutas pela emancipação do distrito, tantas foram as tentativas que no dia 25 de janeiro de 1961 o Governador Moisés Lupion aprova a Lei Estadual N.

º 4.

338/61 do Deputado Joaquim Néa de Oliveira e cria o município de Santana do Itararé, desmembrando-se de Wenceslau Braz, sua publicação acontece no Diário Oficial N.

º 274 de 07 de fevereiro de 1961, e sua instalação deu-se a 22 de outubro de 1961 e é empossado o primeiro prefeito eleito a 07 de outubro do mesmo ano.

Fonte

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTANA DO ITARARÉ; IBGE

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