História da Cidade de Guatambú - SC

Foto da Cidade de Guatambú - SC

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BREVE HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE GUATAMBU A história do município de Guatambu remonta os idos de 1910.

?Segundo um registro do Cartório de Imóveis de Chapecó, instalou-se uma serraria no Porto Chalana (hoje povoado pertencente a Guatambu) datado de 1911.

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? (SILVA, 1998, p.

21) e vários depoimentos orais comprovam a existência da comunidade desde o final do século XIX e os primeiros anos do século XX.

Inicialmente a comunidade se desenvolveu basicamente da atividade madeireira, extrativista e agricultura de subsistência, em ?terras devolutas? ocupadas por pequenas famílias de agricultores, que não possuíam a posse legal da terra.

Estas eram as preferidas pelas Companhias Colonizadoras que atuaram em toda a região oeste nas décadas de 1930 e 40.

No caso específico de Guatambu a Companhia Colonizadora Isaac Pan & Vargas foi a responsável pela divulgação e venda destas terras aos imigrantes italianos e alemães vindos especialmente do Rio grande do Sul.

A Fazenda Faxinal do Tigre, como era conhecida o nosso município, tinha abundância de madeira para exploração e fácil acesso para a fuga de foragidos da Revolução Federalista (1893), bastando atravessar o Rio Uruguai para estar a salvo desta e de outras guerras políticas.

Por conseqüência de disputas políticas, no ano de 1921 recebe o nome de Lauro Muller, em homenagem ao governador catarinense O mesmo rio foi o responsável pelo intenso trafego de balsas conduzidas por balseiros nos anos 40, 50 e 60.

Profissão que ajudou a região crescer e se desenvolver com o escoamento de madeiras (inclusive o Pau Marfim ou Guatambu) para a Argentina.

Foi devido a essa atividade econômica que, Lauro Muller passa a ser chamado de Guatambu em 1938, e é elevado à categoria de Vila, pertencente ao município de Chapecó.

As décadas seguintes foram marcadas pela diminuição da atividade madeireira por balsas.

Com o avanço do capitalismo e o surgimento de novas tecnologias e aberturas/investimentos de estradas de rodagem, a madeira passa a ser transportada por terra.

Assim, comunidade de Guatambu passa a desenvolver a agricultura em escala maior, acelerando o processo de extração da erva-mate, criação de suínos e aves.

Nos anos 90 intensificou-se o movimento Pró-emancipação e em 1991 (Decreto nº 8482 de 12/12/1991) após plebiscito, é criado o Município de Guatambu, desmembrado de Chapecó, com uma área de 205.

58 km2.

Atualmente é o 3º município que mais cresce na região da AMOSC, e recebe o título de capital catarinense na produção de matrizes de peru.

A possibilidade de lucrar com a extração da madeira, especialmente a araucária, atraiu os primeiros colonizadores à região de Guatambu.

Eram descendentes de italianos e de alemães, mais alguns caboclos, todos oriundos do Rio Grande do Sul e liderados porRodolfi Fin, Ângelo Santinelli, João Batista Dal Piva, Emílio Zandavalli, João Batista Schneider, João Elisbão da Luz, Manoel Rolim de Moura e Izac Pan.

A grande quantidade da madeira-de-lei chamada guatambu deu nome ao local.

A mão-de-obra familiar predominava, numa tradição que se mantém até hoje.

Guatambu emancipou-se de Chapecó em 12 de dezembro de 1991, na mesma época do desmembramento de dois outros grandes distritos: Itaberaba e Cordilheira Alta.

Gentílico: guatumbuense Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Lauro Muller, pela lei municipal nº 38, de 07­01-1921, desmembrado de Caxambú, subordinado ao município de Chapecó.

Pela lei estadual nº 1646, de 03-10-1929, o distrito de Lauro Muller passou a denominar-se Guatambú.

Em divisão administrativa referente ao no de 1933, o distrito de Guatambú figura no município de Chapecó.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Guatambú figura no município de Chapecó.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Guatambú permanece no município de Chapecó.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988.

Elevado à categoria de município com a denominação de Guatambú, pela lei estadual nº 8482, de 12-12-1991, desmembrado de Chapecó.

Sede no antigo distrito de Guatambú.

Constituído do distrito sede.

Instalado em 01-01-1993.

Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído do distrito sede.

Pela lei municipal nº 285, de 25-06-1996, é criado o distrito de Fazenda Zandaválli ex-localidade e anexado ao município de Guatambú.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído de 2 distritos: Guatambú e Fazenda Zandavalli.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital Lauro Muller para Guatambú alterado, pela lei estadual nº 1646, de 03-10-1929.

CARACTERÍSTICAS Apesar da devastação das matas, o município possui fauna rica e árvores de espécies variadas, como a que deu nome à cidade.

Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.

Data festiva - Setembro (Festa de São Miguel, padroeiro do município) e 12 de dezembro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Agricultura.

População - 4.

702 habitantes.

Colonização - Italiana, alemã e cabocla.

Principais etnias - Italiana, alemã e cabocla.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 594km de Florianópolis.

Área - 206km2.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,6°C.

Altitude - 530m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Chapecó, Águas de Chapecó, Caxambu do Sul, Planalto Alegre, São Carlos TURISMO Essencialmente agrícola, Guatambu vive do cultivo de milho e feijão e da criação de frangos e perus.

Uma importante característica do município é a variedade de sua fauna preservada.

Há veados, tatus, preás, quatis, ouriços, morcegos, micos e cutias.

As aves mais comuns são o sabiá-branco e o sabiá-laranjeira, o pássaro-preto, o pardal, o pica-pau e o joão-de-barro.

Os pequenos riachos da região são ricos em carpas, jundiás, lambaris, dourados, saicangas, piavas, cascudos, pintados e surubis.

E nas matas locais, apesar da devastação, ainda é possível encontrar a canela, o cedro, a palmeira, o ipê, a cabriúva, o louro e o guatambu.

Paralelamente à agricultura desenvolvem-se os alambiques, que produzem cachaça de boa qualidade, embora artesanal e para consumo local

Fonte

IBGE-Portal Santur/www.

sc.

gov/portalturismo/municipiossantur.

asp- SILVA, Ângela R; MOREIRA, Elisabete; CORÁ, Luzia Margaret.

A presença cabocla na ocupação e colonização do município de Guatambu no período de 1910 a 1950.

Trabalho de Conclusão de Curso em História UNOESC, 1998.

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