História da Cidade de Governador Valadares - MG

Foto da Cidade de Governador Valadares - MG

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No século XIX, o Vale do Rio Doce foi repartido em Divisões Militares como estratégia de guerra ofensiva aos índios Botocudos.

As tarefas principais dos quartéis eram ocupar o território, promover a perseguição sistemática dos índios, expulsando-os das margens dos rios, e, principalmente, dar proteção aos colonos e garantir a navegação e o comércio no Rio Doce.

Neste contexto de luta é que surgiu a localidade que, mais tarde, deu origem ao distrito de Figueira, atual Governador Valadares.

A primeira ocupação foi em Baguari, onde foi instalado um quartel.

Em 1818, um segundo quartel foi levantado poucos quilômetros abaixo, com o nome de Dom Manoel.

Em torno deste quartel funcionou o Porto de Canoas, que atendia ao serviço militar e a um pequeno comércio.

O lugar recebeu a denominação de Figueira desde os primeiros tempos.

Era distrito de Peçanha.

Beneficiado pela posição estratégica, podendo escoar a produção proveniente do Vale do Suaçuí e do Santo Antônio, logo se tornou um pequeno entreposto comercial.

Em 1907, foi inaugurada a estação ferroviária da Estrada de Ferro Vitória-Diamantina (Vitória-Minas), na localidade de Derribadinha, às margens do Rio Doce, no lado oposto ao povoado de Figueira.

Em torno da estação, formou-se um vilarejo onde se instalaram fornecedores da estrada de ferro e um pequeno movimento comercial.

Mas, três anos depois, com a construção da ponte sobre o Rio Doce e a inauguração da estação de Figueira, no dia 15 de agosto de 1910, todo o fluxo dinâmico se transfere e se consolida a posição desta vila como entreposto comercial da região.

Com a estrada de ferro, chegaram os comerciantes e expandiram-se as plantações de café e a extração da madeireira de lei.

Dos antigos habitantes do arraial, destacou-se Serra Lima, filho do comandante do Quartel Dom Manoel.

A sua história está intimamente ligada ao traçado urbanístico de Governador Valadares.

Ele era carpinteiro e trabalhou como auxiliar.

A tradição popular atribuiu a Serra Lima a autoria do traçado urbano de Governador Valadares.

No início dos anos 1920, a vida urbana de Figueira girava em torno de umas poucas ruas às margens do rio.

Os trilhos da estrada de ferro ficavam à esquerda e o rio passava à direita, no sentido Oeste-Leste.

O café e a madeira eram os produtos que sustentavam a receita da Estrada de Ferro Vitória-Minas.

Além de receber a produção de café e madeira, destinada à ferrovia, Figueira passou a contar com tropeiros vindos de longe, carregados de toda sorte de mercadorias, como feijão, milho, farinha, rapadura, queijo e toucinho.

De volta, levavam o sal, querosene, cortes de tecidos, ferramentas e utensílios diversos.

A pecuária não tinha ainda a expressão que viria a adquirir na década de 40, mas já tinha na invernada a sua característica marcante, ou seja, a engorda do gado para os grandes mercados consumidores.

Isso influenciou o tipo-padrão de fazenda que se formou no distrito de Figueira, marcada pela ausência de investimentos nas propriedades rurais e pelas construções modestas e precárias, diferentes da fazenda típica de Minas Gerais.

Os fazendeiros residiam na cidade e, muitos deles, também eram comerciantes.

Em 1930, Figueira contava com uma população de 2.

103 habitantes e tinha a aparência de um lugarejo pobre, perdido no meio da floresta, que ainda continuava de pé.

Porém, não duraria muito tempo, pois tinha se iniciado a era da siderurgia a carvão vegetal e a das serrarias estava próxima.

Nos anos 1930, duas obras foram importantes: a abertura das estradas de rodagem de Figueira a Peçanha e a Itambacuri, de onde já havia comunicação com a cidade de Teófilo Otoni.

A dinâmica econômica criada pela estrada de ferro possibilitou a inauguração da primeira agência bancária, em 1931.

Em 1935, foi formado o Partido Emancipador de Figueira, destinado a comandar a luta pró-emancipação.

Em 31 de dezembro de 1937, finalmente, foi criado o Município de Figueira.

Fonte

Governador Valadares (MG).

Prefeitura.

2014.

Disponível em: http://www.

valadares.

mg.

gov.

br.

Acesso em: jan.

2014.

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