Conheça um pouco mais da história da cidade de Espigão D'Oeste no estado de Rondônia (RO) a seguir. Compartilhe com seus amigos e parentes!
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Em 1956, na cidade de Andradina/SP, durante uma reunião familiar na casa do Sr.
João Guerino Melhorança, os irmãos José Cândido, Nilo Tranqüilo e Romeu Melhorança, ouviram no rádio uma nota do governo, que convidava os brasileiros para a integração da Bacia Amazônica.
Desbravadores que eram os Melhorança, decidiram logo empreender uma viagem para o Acre e, após uma longa viagem, chegaram a Pimenta Bueno.
No dia 13 de abril, quando estavam às margens do Rio Barão de Melgaço, se encontraram com o Sr.
Raimundo Euclides Barbosa, que, sabedor de suas intenções, convidou-os a se instalarem, mudando o rumo de suas vidas.
Assim, decididos, retomaram à Andradina, onde organizaram uma firma colonizadora, a qual recebeu o nome de Itaporanga.
Em Fevereiro de 1967, deu início a colonização.
Partindo de Pimenta Bueno, deixaram a BR-29 e iniciaram um caminho de 28 Km.
Com dificuldades, chegaram ao alto de uma colina, a qual foi chamada de Espigão.
Surgiu em seguida um núcleo civilizado, com a construção de pequenas casas cobertas de palha e paredes de coqueiro para os colonos que recebiam lotes na vila para morar e áreas demarcadas no setor rural.
Em 1969, Espigão já teria se tornado uma Vila, e, em 12 de agosto de 1970, numa cerimônia emocionante, foi plantado um cruzeiro pelo Pe.
Vicente Vanin Martins, junto ao cruzeiro, uma garrafa, tendo em seu interior um papel com nomes de pessoas que participaram do evento.
Na ocasião, por falta de vinho, não foi celebrada a 1° missa, o que viria a acontecer no dia 07 de setembro, sendo celebrada pelo Padre Adolfo Rool.
A colonizadora ltaporanga dividia os lotes em 2000 ha, e cobrava dos colonos apenas o trabalho de topografia.
No entanto, INCRA só regularizaria as terras se os lotes fossem reduzidos a 100 ha, e se os colonos retirassem um interdito probatório que eles haviam impetrado contra o Instituto, como medida de garantia da posse das terras.
Porém, esta proposta desagradou os colonos, trazendo revolta geral.
Quando receberam a notícia de que funcionários do INCRA viriam para cortar as terras, os colonos decidiram serrar a ponte sobre o igarapé Amola Faca, para impedir a passagem dos tais funcionários.
Mas, no dia 28 de abril de 1975, policiais armados invadiram a Vila de Espigão e espancaram os trabalhadores.
Várias pessoas, entre elas os Melhorança, foram presas.
Somente depois de muita luta conseguiram liberdade.
Em compensação, conseguiram logo em seguida os documentos das terras.
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