História da Cidade de Campestre do Maranhão - MA

Foto da Cidade de Campestre do Maranhão - MA

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Idos de 1950.

Mataria densa e inexplorada, onde predominavam com toda a pujança o babaçual.

Selva Fria, terreno arenoso, baixadas verdejantes, porção imensa de uma gleba que se estendia do rio Lajeado ao riacho Natividade e da Água Boa ao Rio Tocantins.

Eram terras de herdades, em campo aberto, em comum com diversos condôminos e, sem demarcação, eram titulares e registradas no cartório da cidade em nome de seus proprietários, os irmãos Odilon e Epídio de Vasconcelos Milhomem.

Dada a fertilidade do seu solo, eram chamadas de ?Retiro?, um refrigério na época do estio para o gado de toda a região das fazendas Palmeirinha, Buritizinho e outras adjacentes.

Os rebanhos criados em sistemas primitivos também pastavam em comum e se reproduziam sob a vigilância e os cuidados dos vaqueiros.

Era nesse cenário verde coberto de babaçuais que, de agosto a dezembro, gado e vaqueirama se infiltravam na mata, fugindo da seca, em busca de pastagem e caça para a sobrevivência.

Fator mais importante para o nascimento do povoado foi a exploração e comércio da amêndoa do babaçu.

Podemos mesmo afirmar que Campestre nasceu por força da exploração do coco.

Na década de 50 o interesse industrial da praça de Belém do Pará pela amêndoa de babaçu era enorme.

Barcos motores partiam carregados de coco dos portos de Tocantinópólis e Porto Franco com destino ao Pará, onde se fazia bom preço pelo produto e os comerciantes, em contrapartida, volviam às suas praça com estoque de mercadorias e gêneros de primeira necessidade.

Nesse cenário verde e aprazível estavam ?Três Barras?, à beira-rio, e São João, na boca da mata, propriedade antigas que receberam o fluxo de sertanejos vindos, principalmente, da Serra da Cinta, com as quebradeiras de coco, explorar essa riqueza vegetal, vendendo a produção diária aos agentes compradores nos seus armazém improvisados.

Em sua maioria os exploradores desse produto vegetal são pessoas muito humildes e nômades.

Pouco ficava na região na época invernosa, que não se presta mesmo para a quebra.

Mas os que permaneciam iam construindo suas cabanas e o pequeno núcleo comunitário ia crescendo vagarosamente.

No lugar onde se situa hoje a sede do novo município, o Sr.

Elpídio Milhomem instalou um comércio de compra de babaçu e, nas ?Três Barras?, Zeca de Brito e filho, José Barreto e Neuton Milhomem tinham outros postos de compra de amêndoas.

Em São João, Jacy Gomes Santos, Croweel Oliveira e Petrolíneo Santos Barbosa também negociavam a produção trazida pelos quebradores, num armazém que montaram na boca da mata.

As primeiras famílias foram se instalando no arruado: João Secundo, Claro Macêdo e sua esposa Dona Josefa; Cabloco Pedro fincaram as primeiras casas de morada.

Com o advento da construção na BR-010, Belém-Brasília, pelo ano de 1958, o pequeno povoado foi crescendo a beira da estrada.

Fonte

Campestre do Maranhão (MA).

Câmara Municipal.

2015.

Disponível em: http://camaracampestre.

ma.

gov.

br/cidade/historia.

Acesso em: nov.

2015.

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