História da Cidade de Rio Largo - AL

Foto da Cidade de Rio Largo - AL

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A primitiva sede do município foi Santa Luzia do Norte.

Diz-se que Jerônimo de Albuquerque foi quem primeiro pisou o solo do município, na época da guerra de extermínio empreendida aos Caetés.

Segundo Gabriel Soares, referido por Melo Morais, um cego, estabelecendo-se aí nos princípios do século XVII, recobrou a visão.

O milagre por intermédio da ?Santa emprestou seu nome à localidade ? Santa Luzia de Siracusa -, que tempos depois tomou a denominação de Santa Luzia do Norte.

Contamtambém que teria tido o nome de Outeiro de São Bento, por ter havido aí um convento de São Bento.

Santa Luzia do Norte é uma das mais antigas povoações de Alagoas, pois, segundo afirma João Alberto Ribeiro, Miguel Gonçalves Vieira, a quem Jorge de Albuquerque Coelho doara cinco léguas de costa, tirara dessa posse uma légua para oferecê-la a Antônio Martins Ribeiro que aí morava e possuía casas, sob a condição de 'levantar engenho de açúcar e fazer vida'.

Santa Luzia do Norte chegou a ser, nos tempos coloniais e mesmo alguns anos depois, o mais importante povoado das margens da lagoa do Norte e do rio Mundaú.

No ano de 1633, durante a guerra holandesa, os batavos incendiaram a cidade de Alagoas, hoje Marechal Deodoro, e marcharam contra Santa Luzia do Norte, encontrando tenaz resistência por parte dos comandados de Antônio Lopes Filgueiras, que defenderam valentemente a povoação.

A cidade foi liberta e pouco sofreu no seu conjunto, tendo Antônio Lopes falecido em pleno combate.

O nome de Rio Largo veio de um engenho de açúcar existente no local ?onde o rio Mundaú apresenta mais largura.

Dizem que no começo o engenho pertencia a descendentes dos Calheiros de Melo, sendo fracionado por herança e reconstituído posteriormente em diversas compras realizadas por Felipe Ângelo de Brito.

Foi depois vendido a D.

Rosa Lima Lins, também descendente dos Calheiros de Melo.

Nos fins do século XIX, duas Companhias (hoje fundidas numa só - Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos) compraram terras do Engenho Rio Largo e do Engenho Cachoeira do Regente, limítrofe, e montaram duas fábricas para industrialização de fibras têxteis.

Aproveitaram-se, para tanto, das facilidades de energia hidráulica oriunda das pequenas cachoeiras formadas pelo rio Mundaú.

A linha férrea, passando na localidade, muito contribuiu para o desenvolvimento do centro industrial.

Fonte

Rio Largo (AL).

In: ENCICLOPÉDIA dos municípios brasileiros.

Rio de Janeiro: IBGE, 1959.

v.

19 p.

155-160.

Disponível em: http://biblioteca.

ibge.

gov.

br/visualizacao/livros/liv27295_19.

pdf.

Acesso em: ago.

2015.

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