História da Cidade de Olinda - PE

Foto da Cidade de Olinda - PE

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Em 1534, a Coroa portuguesa instituiu o regime de Capitanias Hereditárias.

A Capitania de Pernambuco foi entregue ao fidalgo português Duarte Coelho, que tomou posse de sua capitania desembarcando, em 9 de março de 1535, na feitoria fundada em 1516, entre Pernambuco e Itamaracá.

Pouco tempo depois, ele seguiu para o sul em busca de um lugar para se instalar.

Encontrou um local estrategicamente ideal, no alto de colinas, onde existia uma pequena aldeia chamada Marim, pelos índios, instalando aí o povoado que deu origem a Olinda.

Um sítio protegido pela altura descortinando o mar, com um porto natural formado pelos arrecifes, água em abundância e terras férteis, e fácil de defender, segundo os padrões militares da época.

O local era tão aprazível, que, conta-se, o nome Olinda foi dado a partir de uma frase dita por Duarte Coelho: ?Ó linda situação para se construir uma vila?.

Não se sabe o dia da fundação de Olinda; sabe-se que o povoado prosperou tanto, que em 1537, já estava elevado à categoria de vila.

Em 12 de março de 1537, Duarte Coelho enviou ao rei de Portugal, D.

João III, o Foral, carta de doação que descrevia todos os lugares e benfeitorias existentes na Vila de Olinda.

Nas praias, a vila foi fortificada para a defesa e do alto das colinas se expandiu em direção ao mar, ao porto e ao interior onde ficavam os engenhos de açúcar.

Com o extrativismo do pau-brasil e o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, Olinda tornou-se um dos mais importantes centros comerciais da colônia, enriquecendo a tal ponto que disputava com a Corte portuguesa em luxo e ostentação.

O traçado urbano da vila configurou-se, ainda no século XVI, com a definição dos caminhos e com a ocupação dos principais promontórios pelos religiosos.

Com a chegada das primeiras ordens religiosas ? carmelitas, em 1580, jesuítas, em 1583, franciscanos, em 1585, e beneditinos, em 1586, foi feita também a catequização dos índios, de fundamental importância para a conquista definitiva das terras.

Em 16 de fevereiro de 1630, a Holanda invadiu Olinda e conquistou Pernambuco.

Tomada a cidade, os holandeses se estabeleceram no povoado e ilhas junto ao porto e abandonaram Olinda.

Em 24 de novembro de 1631, os holandeses incendeiam Olinda, após retirar os materiais nobres das edificações para construir suas casas no Recife, que começa a prosperar sob a administração holandesa.

Em 27 de janeiro de 1654, os holandeses foram expulsos e iniciou-se a lenta reconstrução da Vila de Olinda.

Depois de 1654, não se pode mais mudar o destino do Recife, que passa a ocupar aquele lugar antes Olinda.

Será o Recife a sede, embora não oficial, e Olinda, secundarizada, se reconstruirá lentamente, não tendo mais a importância que teve naqueles anos anteriores a 1630.

Mapa de meados do século XIX revela uma cidade, título obtido em 1676, ainda com as mesmas dimensões da antiga vila.

É bem verdade que se reconstruíram, de forma monumental, as suas casas religiosas.

O mercantilismo presente no Recife e a racionalidade daquela nova relação, à luz do novo mundo dos séculos XVI e XVII venceram afinal.

Olinda tem seu futuro traçado diante do crescimento da importância do Recife.

O centro histórico (atual), nesses meados do século XIX, ainda se encontrava envolvido por propriedades rurais, as maiores, os engenhos, na maioria de fogo morto, os da várzea do Beberibe, e as menores, os sítios, nas margens do Rio Beberibe e do mar.

Sendo Olinda lugar de moradias e onde estava instalada, desde 1827, a Academia de Direito, ela adquire certa importância com relação ao lugar de trabalho, o Recife.

Mas é o interesse pelos salutares banhos de mar, recomendados pelos médicos, que lhe dá nova vida.

Nova vida que é bem representada pelo interesse de uma ligação mais rápida, através de um trem urbano, com o Recife, esta se fez desde a Encruzilhada, por antigo caminho que existia desde o século XVI.

De princípio, os veranistas usavam casas de terceiros, alugadas para as temporadas de verão.

Depois, são adquiridos imóveis e se torna hábito então morar na cidade, mesmo fora da temporada de veraneio.

É o renascimento da cidade.

Sente-se essa transformação naquelas casas próximas ao mar, onde elas se revestem com roupas ecléticas e, com as reformas das fachadas, são modernizadas.

O que se restringia às áreas próximas às praias vai depois caminhar para as outras ruas da cidade.

Uma transformação urbana que dá novo alento ao velho burgo.

A água potável, levada às casas pela Companhia Santa Teresa, e a eletrificação, denotam a importância que readquire a cidade.

Logo, o trem urbano é substituído pelos bondes elétricos, no início do século XX.

Fonte

Olinda (PE).

Prefeitura.

2014.

Disponível em: http://www.

olinda.

pe.

gov.

br.

Acesso em: jan.

2014.

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