História da Cidade de Ibirapuã - BA

Foto da Cidade de Ibirapuã - BA

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Ibirapua Bahia - BA Histórico As primeiras ocupações ou explorações das terras hoje componentes do Município perdem-se no tempo, pois, como se vê, a historia de Caravelas liga-se com os primórdios da do Brasil.

E, embora pequena, parte do Município de Ibirapuã apresenta ocupação muito antiga, de séculos.

Contudo, a maior extensão do território tem exploração e ocupação recente, por volta das duas ou três últimas décadas da primeira metade do atual século, embora isso não invalide a possibilidade de passagens esporádicas de exploradores por, pelo menos, a maior parte do território, faixas leste e sul, já por volta da segunda metade do século XIX, pois, já aquela época foi construída uma ferrovia, hoje extinta, Estrada de Ferro Bahia-Minas, saindo de Ponta de Areia, vilarejo vizinho Caravelas, passava, depois de atravessar o Rio Peruípe, tomando rumo paralelo a este, pelo seu braço sul, hoje fronteira sul do Município de Ibirapuã, até suas nascentes, onde aquela ferrovia penetrava em território do Estado de Minas Gerais, em demanda do vale do rio Mucuri, por onde se deslocava até Araçuaí.

Por essa via, é natural que as terras próximas tenham sido visadas ou visitadas, desde então, dada a facilidade de acesso oferecido pela ferrovia, mormente nas margens e vizinhanças do braço sul do rio Peruípe até nascentes.

Por outro lado, a ocupação efetiva de toda extensão veio a ter grande avanço com o extrativismo vegetal, bem mais tarde, ainda em função da ferrovia, em virtude da possibilidade de escoamento de produtos da selva, como a madeira em tora ou mesmo beneficiada.

Um grupo de imigrantes alemães se estabelece nas localidade mineiras de Bueno (Nanuque) e Serra dos Aimorés, prósperas aglomerações formadas em torno de estações férreas, poucos quilômetros da fronteira com a Bahia, na região.

Aproveitando a ligação da ferrovia com o Atlântico, pois Ponta de Areia era porto marítimo.

A madeira saía por via férrea e era exportada através de navios, a partir de Caravelas-Ponta de Areia.

A abundância desse recurso natural levava os exploradores a adentrarem sempre mais pelas matas, sem importar fronteiras, abrindo as primeiras estradas de rodagem e mesmo pedestres, trabalhos executados exclusivamente por braços humanos e com força de atração animal, entrando em cena os famosos ternos de boi.

Essas estradas penetravam no Município por volta de 1945, por duas frentes: uma vinda de Serras dos Aimorés, pelo lado oeste, parou a cerca de 2 km da incipiente aglomeração, que entre outros nomes assumiu o de Ibiratinga; a outra vinha de Argolo, estação férrea no vizinho Município de Mucuri, hoje Nova Viçosa.

Teve seu final cerca de 4 km da mesma povoação, pelo lado sul.

Encabeçavam estas frentes de exploração, no primeiro caso, Arnô Schaper e no segundo, seu filho Luiz Schaper.

Com a extração da madeira, a povoação encontrava meios de subsistir, pois ali os operários acorriam em busca de víveres, roupas, remédios e, até mesmo, à sua maneira, lazer: nos fins de semana, os poucos botequins lotavam e muita cachaça era consumida, não faltando, como sempre nessas circunstâncias ocorre, brigas e richas pessoais advindo daí o primeiro apelido pejorativo dado à Povoação 'Pela Jegue', por ter algum indivíduo, após uma briga, lançado água fervente no jumento do vizinho, queimando-o.

O então Povoado de Ibiratinga teve sua origem em terras pertencentes a Manoel José da Costa, que, vindo de Minas Gerais, ali se estabeleceu por volta de 1937, abrindo uma clareira na floresta, no ponto situado entre a confluência dos córregos Jacupemba e Duas Barras, tributários do Rio do Pato.

Adquirindo a posse, Manoel José da Costa tratou de doar os dois córregos ao Bom Jesus, com pretensão de ali estabelecer uma povoação.

Passando por ali, em 1938, o então jovem Carlos Carvalho de Souza, residente em Prado, em demanda de Aimorés, aglomeração formada junto à ultima estação férrea da Bahia-Minas, em território baiano (atual Vila de Ibiranhém, pertencente ao Município de Mucuri), em contato com Manoel José da Costa, tomou conhecimento da doação da terra ao Santo.

Anos depois, já em 1945, voltou ao local e, aproveitando da simplicidade do campônio, Carlos C.

Souza, já então titular do Cartório de Paz de Aimorés, aborda Manoel José da Costa, dizendo-se enviado do Bom Jesus com a incumbência especial de instalar a aglomeração de que seria padroeiro.

Manoel José da Cosa, com muito entusiasmo concorda plenamente, e assim, acercando-se dos posseiros já radicados nas adjacências: Antonio Muniz da Silva, Alexandrino Lopes, Manoel Lapa, José (Juca) de Claudio, José Barbosa (Zé Baio), Nelson do Bu, Pedro Cesarino e do botequineiro Hermenegildo Rodrigues da Silva, Carlos Carvalho de Souza, em concentração popular, promovendo mutirão, lança a pedra fundamental, iniciando a Povoação em nome do Santo protetor.

Gentílico: Formação Administrativa A Aglomeração desenvolveu-se e, por volta de 1952/1953, a Prefeitura de Caravelas completou as estradas, ligando-as à Povoação.

Pela Lei Estadual nº 628, de dezembro de 1953 criou-se o Distrito, já com topônimo de Ibirapuã, sendo o mesmo instalado em 31/03/1955.

Com a emancipação através da Lei Estadual de nº 1.

738, de 20/07/1962, desmembrado do município de Caravelas, seu topônimo foi mantido.

Fonte

Manoel Terencio de Brito

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